A Associação Brasileira dos Revendedores de GLP- ASMIRG-BR, entidade nacional do setor revenda de GLP, vem a V. Exas apresentar os impactos dessa nova política de preço praticado pela Petrobras para as devidas análises e medidas na defesa do consumidor brasileiro.
Primeiro: Apesar de ser tratado como gás para fins residencial e industrial, o produto, gás de cozinha, é o mesmo, não existe um tanque específico tanto na Petrobras ou nas Companhias Distribuidoras que façam distinção do seu uso. A diferença no preço de um mesmo produto como é feito hoje só gera desconforto, cria-se um ambiente propício a vícios no preço final praticado no mercado.
Segundo: A redução proposta de 4% (quatro por cento) no preço do gás para fins industrial, caso chegue ao setor revenda deve ser de centavos. Em 10/04/2017 já fomos informados por nossas revendas, que algumas Companhias não iriam repassar esse desconto em função de terem reajustado a menor o último aumento praticado nos botijões de 13 Kg.
A ASMIRG-BR vem apoiando ações de equiparação do preço do GLP na Petrobras em programas do Governo Federal, mas dentro de um ambiente seguro, com medidas que não venha a comprometer o abastecimento ou venha a colocar o gás de cozinha como um produto de luxo, afetando em especial a classe de baixa renda.
A Petrobras em suas ações vem sinalizando para uma manobra, não tratamos apenas de descontos ou pequenos aumentos, por conta própria a Petrobras, sinaliza na busca da equiparação de preços custe o que custar, de forma irresponsável com o povo brasileiro, com o mercado, atropelando o Estado Brasileiro, sem avaliar os impactos, sem antes uma programação de ajustes que devem preceder para a garantia do abastecimento do gás de cozinha de forma segura e competitiva.
Num cenário onde o ilegal atua livremente, onde o próprio órgão regulador, atua disperso, implantando medidas sem transparência, que compromete o abastecimento do setor, a atuação da Petrobrás na forma que vem sendo proposta, coloca em risco nossos empresários, compromete o abastecimento seguro, restringe ainda mais o livre comercio e tende a colocar o preço do tradicional botijão de gás de cozinha, em patamares inviáveis a toda população em especial, de baixa renda.
Colocamo-nos a disposição para maiores esclarecimentos.
Cordialmente,
Alexandre Borjaili
Presidente
Associação Brasileira dos Revendedores de GLP – ASMIRG-BR
www.asmirg.com.br